Acabei de descobrir que a arte está em tudo. Acabei de descobrir que arte não tem definição. Quando uma coisa feita por outra pessoa me toca é arte e pronto.
Fui na The Photographer's Gallery hoje e uma das esposições era desse sujeito, Erik Kessels. O cara além de outras coisas é colecionador de fotos e imagens antigas de outras pessoas. Aí ele fez uma série de livros maravilhosa: in almost every picture. Cada livro é uma coleção de fotos cujo tema fica evidente em todas as fotos.
1) O primeiro eram fotos feitas por um marido em diferentes lugares do mundo e sua mulher aparece sempre no centro. Ao longo de muitos anos ela aparece em todas as fotos elegante, bem vestida e fazendo pose. As roupas, o cabelo e a paisagem vai mudando mas ela inevitavelmente está sempre no meio.
2) O segundo livro era muito fofo: mostra a obsessão de uma família por seu cachorro dálmata. É ele que rouba a cena em todas as fotos. As paisagens são lindas mas o personagem principal é aquele cachorro que deve ter sido amado imensamente! Quanta coisa ela viveu junto com aquela família!
3) O terceira são fotos de 2 irmãs gêmeas não vitelinas que se vestem identicas apesar de serem bem dierentes fisicamentes. Não importa comquem esejam nas fotos ou onde, estão sempre ipecavelmente iguais.
4) O quarto livro é uma coleção de fotos noturnas de animais silvestres pegos desprevinidos. Hehehe, já vi muitas dessas mas quem diria que o material de trabalho de câmeras-trap viraria arte nas mãos de um colecionador? Adorei.
5) Agora esse, esse... foi a maior declaração de amor que já vi na minha vida. Saí de lá quase chorando. As fotos eram assim: milhões de paisagens e lugares diferentes ao fundo, ora nas montanhas, ora nas estradas, ora perto de algum ponto interessante e bonito. O carro do fotógrafo sempre aparece nas fotos, ora mais perto, ora mais longe, no centro ou no canto. Era um carro preto, quadradinho (parecido com um Lada melhorado) bem antigo porque as fotos eram antigas. Dentro do carro está sempre uma mulher sentada no banco do passageiro, as vezes não dá pra ver ela direito mas na maioria usava lenço no cabelo. No começo achei que o cara era obsecado pelo carro e gostava de tirar fotos dele em bonitas paisagens. No final o artista explica: ele era motorista de taxi e viajava pela Europa levando clientes. Levava a mulher junto. As fotos eram dela em bonitas paisagens pelas quais eles passaram juntos e não do carro. E ela era deficiente física.
Fui na The Photographer's Gallery hoje e uma das esposições era desse sujeito, Erik Kessels. O cara além de outras coisas é colecionador de fotos e imagens antigas de outras pessoas. Aí ele fez uma série de livros maravilhosa: in almost every picture. Cada livro é uma coleção de fotos cujo tema fica evidente em todas as fotos.
1) O primeiro eram fotos feitas por um marido em diferentes lugares do mundo e sua mulher aparece sempre no centro. Ao longo de muitos anos ela aparece em todas as fotos elegante, bem vestida e fazendo pose. As roupas, o cabelo e a paisagem vai mudando mas ela inevitavelmente está sempre no meio.
2) O segundo livro era muito fofo: mostra a obsessão de uma família por seu cachorro dálmata. É ele que rouba a cena em todas as fotos. As paisagens são lindas mas o personagem principal é aquele cachorro que deve ter sido amado imensamente! Quanta coisa ela viveu junto com aquela família!
3) O terceira são fotos de 2 irmãs gêmeas não vitelinas que se vestem identicas apesar de serem bem dierentes fisicamentes. Não importa comquem esejam nas fotos ou onde, estão sempre ipecavelmente iguais.
4) O quarto livro é uma coleção de fotos noturnas de animais silvestres pegos desprevinidos. Hehehe, já vi muitas dessas mas quem diria que o material de trabalho de câmeras-trap viraria arte nas mãos de um colecionador? Adorei.
5) Agora esse, esse... foi a maior declaração de amor que já vi na minha vida. Saí de lá quase chorando. As fotos eram assim: milhões de paisagens e lugares diferentes ao fundo, ora nas montanhas, ora nas estradas, ora perto de algum ponto interessante e bonito. O carro do fotógrafo sempre aparece nas fotos, ora mais perto, ora mais longe, no centro ou no canto. Era um carro preto, quadradinho (parecido com um Lada melhorado) bem antigo porque as fotos eram antigas. Dentro do carro está sempre uma mulher sentada no banco do passageiro, as vezes não dá pra ver ela direito mas na maioria usava lenço no cabelo. No começo achei que o cara era obsecado pelo carro e gostava de tirar fotos dele em bonitas paisagens. No final o artista explica: ele era motorista de taxi e viajava pela Europa levando clientes. Levava a mulher junto. As fotos eram dela em bonitas paisagens pelas quais eles passaram juntos e não do carro. E ela era deficiente física.
2 comentários:
VocÊ está em quase todas as fotos aqui!!
Obra de arte!!
srsrsr
Flá-flá! que delícia passear pela photographer's gallery! tive a sorte de ver a expo q vc cita aqui! adorei tb! vá lá sempre por mim, ok?
beijocas com saudades
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