Minha querida amiga vai passar o ano-novo na Ilha do Cardoso. Pensei: ué, mas lá não é local de trabalho? E ouvi também: sempre achei que lá era seu local de trabalho!
…comecei a lembrar … já fiz cursos e disciplinas lá; já coletei dados; subi e desci morro; ajudei um monte de gente em suas pesquisas; ajudei a abrir trilha; me perdi na floresta (que agonia – segui meus institintos e fiquei andando em círculos!?); brinquei de pique bandeira na praia; fiquei na cabana de madeira isolada com uma pessoa que pirou no meio do mato; vi jararaca; subi e desci morro; encontrei com índio bêbado; fui perseguida por uma caninãna (cobra preta e amarela, ela segue mesmo); quase precisei de um guindaste pra sair da lama até a cintura no manguezal; soltei tartaruga no mar; tomei cataia (não, não gosto tanto quanto vc amiga); dancei forró com caiçara; dancei forró com gringo; subi e desci morro; comi banana frita com o ermitão (Seu Cardoso); contei papagaio; peguei carrapato, micuim e mutuca; nadei com os botos; subi nos cercos pra ver as tainhas; subi e desci morro… ufa! … algumas pessoas sabem do que eu tô falando, é, a Ilha do Cardoso não é local de trabalho mesmo.
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