Se falo de morte não é para incomodar.
A morte já me assustou muito. A primeira vez que fui ao Rio ver o Cristo Redentor me falaram que eu tinha direito a um pedido. Devia ter uns 8 anos. Naquele momento de fé pedi que ninguém da minha família morresse. Nunca. Obviamente o pedido não foi atendido.
Desde então, assim como a maioria dos mortais, procuro explicações. Encontrei uma que parece ser boa: que vivi e morri e nasci e vivi e morri muitas vezes. E que nascer é na verdade um processo mais difícil do que morrer.
O fato é que morremos um pouco a cada dia, uns mais, outros menos. Mas também é fato que temos a capacidade de criar vida, vida a cada instante, em pequenos momentos, com pessoas, com o ambiente, nas nossas atitudes, no nosso pensamento. Só estou tentando encontrar o equílibrio. Então, não se assuste quando falo de morte, porque, se falo, é que estou cheia de vida!
A morte já me assustou muito. A primeira vez que fui ao Rio ver o Cristo Redentor me falaram que eu tinha direito a um pedido. Devia ter uns 8 anos. Naquele momento de fé pedi que ninguém da minha família morresse. Nunca. Obviamente o pedido não foi atendido.
Desde então, assim como a maioria dos mortais, procuro explicações. Encontrei uma que parece ser boa: que vivi e morri e nasci e vivi e morri muitas vezes. E que nascer é na verdade um processo mais difícil do que morrer.
O fato é que morremos um pouco a cada dia, uns mais, outros menos. Mas também é fato que temos a capacidade de criar vida, vida a cada instante, em pequenos momentos, com pessoas, com o ambiente, nas nossas atitudes, no nosso pensamento. Só estou tentando encontrar o equílibrio. Então, não se assuste quando falo de morte, porque, se falo, é que estou cheia de vida!
Um comentário:
Ao que parece a antropofagia atingiu Londres em cheio. Uns vão comendo Nietzsche, outros vão comendo Clarice.
Você meu amor, parece que você está experienciando a vivificadora morte que Clarice tanto apreciava. Clarice diz: Só por um inesperado tremor de linhas, só por uma anomalia na continuidade ininterrupta de minha civilização, é que experimentei a vivificadora morte. A fina morte que me fez manusear o proibido tecido da vida.
Postar um comentário